Atualização

Acabei de incluir um sistema de busca de postagens antigas aqui no blog.
Você pode encontrá-lo acima da coluna "Sobre o autor", no lado direito (---->) da página.



Faltam menos de 5 dias para as eleições.
E, parafraseando nosso presidente, nunca na história desse país tivemos tão poucas opções razoáveis para escolher.
Entre os palhaços que já estamos habituados a ver - que por si só já garantiriam a existência do circo, um, em especial, resolveu se vestir à caráter e se candidatar à deputado federal. Um outro, cujo o nome graças a Deus não me lembro, pede para que eu "Vote com prazer", depois de várias reboladas ao som de um funk bem carioca e a divulgação de seu número, com final 69.
E, como se não bastasse, temos a opção de eleger aí algumas frutas, alguns pagodeiros, jogadores de futebol e ex-bbb's.
Que tipo de país queremos deixar para os nossos filhos?
Nossa maneira de votar precisa ser urgentemente revista. Talvez, na ânsia de querer mostrar nossa indignação com os políticos atuais, estamos trazendo no lugar gente ainda pior e sem condições de fazer algo verdadeiramente relevante para a sociedade brasileira.
Ora, se é para protestar, que se vote nulo então, o que é mil vezes melhor do que eleger qualquer uma dessas figurinhas que estão por aí.
Não acredite em tudo o que dizem no horário eleitoral.
Ainda pode ficar muito pior do que está.
Seja sensato!

Sobre a China, países dos BRIC's e perspectivas futuras.

A principal vantagem chinesa em relação a outros países emergentes, entre eles o Brasil, sem sombra de dúvidas, é o baixo custo da mão-de-obra. Não por acaso a China consegue há alguns anos manter um crescimento anual do PIB acima dos 7%, turbinado pela exportação de seus produtos que invadem e ganham mercados através de uma concorrência absolutamente desigual de preços.

No entanto, algo tem mudado no destemido país oriental. O nível de tolerância da classe produtiva às condições precárias de trabalho, ausência de direitos humanitários e também aos baixos salários pagos pelos donos dos meios de produção tem sido cada vez menor. Greves, paralisações e manifestações reivindicativas têm acontecido com muito mais freqüência desde que a China passou a figurar entre as maiores economias do mundo. A reportagem de 25 de julho de 2010 do jornal O Estado de S. Paulo, “China enfrenta ‘revolta’ da mão-de-obra” refuta claramente a idéia de perpetuação desse modelo sistêmico de capitalismo em que o principal prejudicado é o trabalhador que não compartilha desse imenso progresso econômico que o país tem deleitado. De fato, as circunstâncias atuais prevêem o início de uma crise interna de caráter social na terra de Mao Tse-Tung, e que os demais países dos BRIC’s, principalmente o Brasil, podem tirar proveito.

Brasil e Índia, hoje, dentre os chamados países dos BRIC’s, são os que possuem melhores relações internacionais com as grandes potências do globo. Isso se deve ao fato de que, ao contrário da China e da Rússia, os dois primeiros são regidos por governos oriundos de uma democracia bastante solidificada.

Nos últimos anos, os resultados das políticas econômicas e sociais aplicadas pelo governo brasileiro elevaram não só o índice de confiabilidade perante o mercado internacional como também o PIB per-capita e as atividades produtivas do país. Isso, somado à grande faixa territorial existente e o clima equatorial que abrange grande parte do território nacional e que favorece o desenvolvimento agropecuário, nos dá uma idéia bastante otimista sobre a posição que o Brasil ocupará no futuro num contexto global.

Hoje somos um dos principais exportadores de commodities do mundo. Com um incentivo maior ao beneficiamento dos produtos, mudanças legítimas e imediatas nas legislações tributária e trabalhista, e uma continuidade nos programas sociais e de expansão ao crédito, o Brasil pode, em breve, vigorar entre as 10 maiores economias do mundo. E o mais importante: através de um crescimento gradativo e sustentável, diferentemente do que assistimos hoje no populoso território Chinês.